Quando temos uma maior consciência das nossas capacidades e recursos enquanto pessoas, profissionais e líderes de equipas, fica tudo mais claro e, por conseguinte, ficamos mais aptos a alcançar melhores resultados. O líder com inteligência emocional procura contribuir para a evolução da sua equipa através da incorporação de novas ideias, formas de pensar e está aberto ao “novo” na sua gestão diária.

Criei para esta formação os conteúdos e as ferramentas que considero muito importantes e que funcionam na prática para que o líder conheça, se adapte e comunique melhor consigo próprio e com as suas equipas, a fim de atingir os resultados que deseja. Será um misto de teoria, exercícios e ferramentas para que a ação da mudança aconteça no imediato. Conhecimento sem ação vale muito pouco!

 

O caminho começa na autoconsciência. Antes de sermos líderes, somos pessoas. Esta é a primeira fase do processo de liderança. Olhar para o nosso interior, para as nossas crenças, valores, regras, referências e tomarmos consciência se as mesmas ainda servem a nossa evolução ou são apenas processos inconscientes sem uma supervisão consciente real e efetiva.

 

Depois a nossa atenção vai ser trabalhar o autocontrolo, tão importante para quem é líder. Muitas vezes esquecemos que temos a liberdade de escolha face aos estímulos exteriores que nos chegam. Achamos que já têm uma resposta fixa, imutável. Pois, não têm. Quando exerces o poder de escolha, a disponibilidade para utilizares os teus melhores recursos internos aumenta exponencialmente e as tuas decisões são tomadas de forma mais consciente, emocionalmente mais equilibradas e com níveis de certeza acima da média, conferindo assim a possibilidade de teres melhores resultados.

 

Logo a seguir iremos trabalhar a Habilidade social, ou seja, a forma como comunicamos com os outros. Para que a comunicação se dê é preciso haver disponibilidade de, pelo menos, duas pessoas. O que acontece muitas vezes é que esta disponibilidade não está a acontecer de forma consciente. O ego é uma barreira complicada à comunicação porque a pessoa que tem este posicionamento está inconsciente, de certa forma, do seu diálogo. A comunicação é o resultado que obtemos dela e não a comunicação em si. Se a outra pessoa não percebeu a nossa mensagem, a nossa comunicação valeu zero. Um bom comunicador adapta-se à sua audiência, trabalha a flexibilidade comportamental e a acuidade sensorial para chegar ao outro.

 

O próximo tema que iremos trabalhar é o Coaching relacional, tão importante para garantirmos foco no que é realmente importante. Com o coaching aprimoramos as habilidades técnicas, mas também desenvolvemos competências emocionais, como a empatia, a observação e as habilidades de comunicação. Isto permite que os líderes entendam melhor as necessidades de seus colaboradores, criem um ambiente de trabalho positivo e motivador, e tomem decisões mais conscientes, comprometidas e realizáveis.

 

O Líder e a equipa é onde vamos trabalhar a integração, a atenção e observação para garantir uma equipa de alta performance. Iremos falar do líder ideal de que a liderança atual e futura necessita e como este pode potenciar a sua performance. Depois iremos trabalhar a equipa para que o líder tenha um real conhecimento dela e tudo o que é necessário para ter um grupo alinhado, proativo e a trabalhar com um objetivo comum.

 

Por último vamos trabalhar as soluções práticas, fazer evoluir a nossa liderança e as nossas equipas para alcançar os resultados que se pretende. Ferramentas de diagnóstico e de autoanálise para que a consciência e o compromisso estejam presentes e a mudança possa acontecer de forma mais rápida e efetiva. Iremos falar também da forma como podemos melhorar os processos internos e desenvolver a capacidade de criar cadeias de valor na empresa, que funcionem e tenham níveis de eficácia exemplares.